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Bovinos de corte tipo vacas, touros e bezerros são mamíferos, que possuem características exteriores que indicam uma boa capacidade para produção de carne para alimentação. Os bovinos podem ser de origem norte americano e europeu (Bos taurus) ou de origem indiana (Bos indicus). Mas também podemos ter cruzamento entre raças.
Considerando-se o efetivo do rebanho, taxa de abate e índices de exportação, os países que se
destacam na bovinocultura de corte são Índia, China, Estados Unidos, União Soviética, Brasil, Austrália e
Argentina. No Brasil, se destacam os Estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás,
Paraná e São Paulo, nos quais se concentra aproximadamente 53% do rebanho nacional (IBGE, 2001).
De acordo com ANUALPEC (1998), no Brasil existem 1,5 milhões de bovinos de corte confinados,
o que corresponde a aproximadamente 1% do rebanho total, que é o segundo maior do mundo e a
atividade constitui importante fonte de empregos no país, envolvendo no processo produtivo quase 10.000
trabalhadores. O rendimento registrado em 2000 para o Brasil foi de 210 kg de carne por animal abatido e a
produção média anual em 2002 chegou a 7 milhões de toneladas, representando 14% da produção
mundial.
Uma importante característica do Brasil que favorece a exploração de gado de corte é a extensão
territorial pois evita que ocorra competitividade em espaço com o homem. Além disso, por ser um país de
clima tropical, o Brasil conta maior número de dias de pastejo a tem uma variedade bem extensa de
espécies forrageiras, permitindo adaptação de muitas raças.
Inicialmente, a produção não adota muita tecnologia, é extensiva, à base de pasto (cercado com
arame liso ovalado, contendo equipamentos de manobra), exigindo maior área disponível com relação a
bovinocultura de leite, por exemplo. A produção é anual (a de leite é diária), requer menos cuidados
(assistência) quando comparada à exploração leiteira, o rebanho abrange maior número de cabeças a além
disso, exige capital inicial maior, apesar das instalações serem mais simples a rústicas.
Existem alguns entraves para o setor tais como: política desorganizada, falta de planejamento
para estoque alimentar no período seco (entressafra), baixos índices de natalidade, parte cultural pendente
(social e econômica), aspectos tecnológicos (manejo do solo, equipamentos, alimentação, melhoramento
genético, sanidade, construções, etc), mas há uma tendência visível de intensificação da produção e
melhoria do setor